Comunicador é agredido em pleno exercício da função no interior do Pará

“Leosan Arnold” levou tapa na cara, chutes e garrafadas ao pedir ajuda na Vila Curuçambaba, zona rural da cidade de Cametá
"Leosan Arnold" foi agredido por asseclas do prefeito de Cametá - Crédito: Arquivo pessoal

O comunicador, Leudércio do Socorro Arnold monteiro, 36 anos, proprietário do “Blog Leosan Arnold”, foi agredido a socos e garrafadas por um indivíduo, conhecido como “Paulo Bahia”, e “Tiago Melo”, filho do servidor público e agente distrital  identificado como “Preto Melo”, por volta de 19h30, na Vila Curuçambaba, zona rural da cidade de Cametá, Região do Baixo Tocantins, nordeste do Pará.

Segundo Leudércio Monteiro, ele e um amigo estavam percorrendo a região, realizando um trabalho de captura de imagens de praias e balneários, com o objetivo de mostrar as belezas e a cultura próximas à Vila Curuçambaba. Ao procurar o agente distrital “Preto Melo”, na tentativa de conseguir um veículo para terminar a programação do dia, recebeu insultos, tapa na cara, garrafadas e teve que fugir às pressas da localidade.

O puxa-saco “Paulo Bahia”, segundo a vítima, já havia ameaçado o jornalista por meio de áudios em redes sociais, no dia 03/03/2021, devido a supostas denúncias de corrupção na gestão do prefeito Victor Cassiano (MDB) pelo “Blog Leosan Arnold”. Na noite de domingo, Leudércio alega que pediu apoio ao destacamento da PM, mas não foi atendido na Vila Curuçambaba.

“Paulo Bahia” e “Tiago Melo” são acusados de agressão ao jornalista – Crédito: WhatsApp

O influenciador digital, logo após as agressões, registrou um boletim de ocorrência no Site da Polícia Civil e denunciou as agressões de “Paulo Bahia” e “Tiago Melo” ao Ministério Público do Estado do Pará (MPPA). Indignado com a ação criminosa da dupla, a vítima deu início a uma “peregrinação” rumo aos órgãos de segurança pública e fiscalização para punir os agressores.

A dupla de “valentões” é ligada ao servidor público “Preto Melo”, homem de confiança do prefeito Victor Cassiano na Vila Curuçambaba. Nos últimos meses, agredir, perseguir, retaliar ou tentar matar jornalistas virou moda no Estado do Pará. (Portal Debate Carajás)

Vila Curuçambaba na zona rural de Cametá – Crédito: Elielson Miranda

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