PARAUAPEBAS (PA) – A frase “na política, até boi pode voar”, atribuída ao conde alemão Maurício de Nassau, para criticar a união de partidos de “esquerda” com partidos de “direita”, na cidade de Recife, Estado de Pernambuco, no século XVII, aplica-se muito bem à “suruba ideológica” e a “ganância financeira” que vêm ocorrendo na rica cidade de Parauapebas, no sudeste do Pará.
Rola nos bastidores da política da “Capital do Minério” que os outrora autointitulados conservadores como o ex-prefeito Valmir Mariano, Dr. Felipe Borges, Hipólito Gomes e Graziele Ribeiro abandonaram a campanha do líder em todas as pesquisas de intenção de votos, o vereador bolsonarista “Aurélio Goiano” (PL), para se juntarem ao pré-candidato “esquerdista”, deputado Braz (PDT), ligado ao governador Helder Barbalho (MDB), na tentativa de impedir a vitória do parlamentar no dia 6 de outubro de 2024.
Dizem as más línguas que a candidatura do Vereador Rafael Ribeiro (MDB) já “foi para o brejo”. Na surdina, Braz teria se encontrado com Helder Barbalho, em Belém, para “fritar” e enterrar de vez as pretensões políticas do Presidente da Câmara Municipal de Parauapebas (CMP). O governador teria garantido ao deputado Braz que o parlamentar seria o candidato do governador na “Capital do Minério”, colocando fim nas especulações sobre quem seria o candidato apoiado pelo combalido Prefeito Darci Lermen (MDB), mas “sem combinar com os russos”.
No entanto, o “Barbalho Mor” teria condicionado o apoio a Braz a uma aceitação de Darci Lermen que amarga uma rejeição de mais de 60% do eleitorado de Parauapebas devido a sua péssima gestão e enormes processos por corrupção extensivos aos seus asseclas que surrupiaram o dinheiro do povo. Darci, como de costume, dá uma de “João sem braço” e vai empurrando Rafael Ribeiro com a barriga, pois nunca o anunciou de forma oficial como seu candidato.
Os 3 “conservadores melancia” (verde por fora, mas vermelho por dentro) se juntaram em uma tramoia para lançar mais um candidato do campo da “direita” com a pretensão de dividir os votos bolsonaristas, na tentativa de impedir a vitória de “Aurélio Goiano” e possibilitar uma improvável eleição de Braz, escancarando o interesse particular de cada elemento escroto destes que não possuem nenhuma afeição pelos mais pobres de Parauapebas. No entanto, o eleitor chamado de bolsonarista raiz não vota em candidato do campo da esquerda “nem que a vaca tussa”.
Valmir Mariano “pulou do barco” para receber uma dívida antiga da Prefeitura de Parauapebas com a sua empresa Integral Construções e Comércio Ltda que “anda mal das pernas” junto aos credores e ao fisco. Já os “espoca urna” Dr. Felipe Borges e Hipólito Gomes aceitaram passar a perna em “Aurélio Goiano” em troca de um apoio (que não virá) em uma futura campanha para deputado e outras vantagens pecuniárias, em um movimento conhecido como “olho gordo”.
De acordo com integrantes do Partido Liberal, a filha do controvertido pecuarista Hamilton Ribeiro, Graziele Ribeiro, Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Parauapebas (Siproduz), tentou engabelar “Aurélio Goiano” na tentativa de ser a candidata pelo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, porém o Deputado Eder Mauro (PL); Deputado Caveira (PL), Deputado Joaquim Passarinho (PL) e Deputado Toni Cunha (PL) garantiram a candidatura do “canela seca”.
Nos fétidos calabouços da turma que faliu a cidade de Parauapebas, fala-se que os 4 pseudo conservadores viraram marionetes nas mãos de Roque Dutra, ex-coordenador de campanha dos deputados Keniston Braga (MDB) e Ivanaldo Braz, nas eleições de 2022. Roque Dutra é o idealizador da chamada terceira via para tentar atrapalhar a luta de “Aurélio Goiano”. Ele teria sido escalado pela turma do Darci para ludibriar os “ingênuos” Dr. Felipe Borges, Graziele Ribeiro, Hipólito Gomes e Valmir Mariano. As chances dessa “mutreta da ganância” funcionar é bastante remota, pois o “pau que nasce torto, morre torto”.
O povo da “Capital do Minério”, no dia 6 de outubro de 2024, tem a obrigação de mandar esses falsos conservadores e a turma do Draci, como dizia minha avô, para a “baixa da égua”. Alguns estão podre de rico às custas do dinheiro público. Já outros estão fazendo este movimento sujo e descarado de olho em alguns milhões de reais no futuro ou por pura vaidade. Como diz a expressão popular, “pensar no povo que é bom, necas de pitibiriba”. (Portal Debate)
