Avião colide com urubus a caminho de Belém e faz pouso forçado em Fortaleza

A empresa Azul Linhas Aéreas informou que o pouso e o desembarque dos clientes ocorreu normalmente, mas a aeronave precisou de vistorias necessárias, cancelando um voo de Belém para São Luís do Maranhão.
Crédito: Reprodução

Na manhã desta segunda-feira (29), passageiros de um voo da empresa Azul Linhas Aéreas, que partiria de Fortaleza para Belém, passaram por momentos de tensão após a aeronave colidir com uma revoada de urubus próximo ao Aeroporto Internacional de Fortaleza – Pinto Martins.

O voo, previsto para sair a 9h15 da manhã, decolou normalmente, mas poucos minutos depois, quando aeronave ganhava altitude, um forte impacto foi sentido do lado esquerdo do avião que teve a estabilidade abalada e causou medo nas pessoas a bordo.

Depois da pancada, diversos passageiros relataram que ouviram barulhos estranhos logo após o impacto. O piloto então informou que haviam colidido com as aves e que precisariam fazer um pouso de emergência para verificar o ocorrido com a aeronavave.

No entanto, o avião precisou ficar no ar por mais alguns minutos por conta do tanque da aeronave que estava cheio e dificultaria um pouso seguro. Depois do susto, a aeronave finalmente retornou para o aeroporto de Fortaleza e o voo foi cancelado.

De acordo com uma passageira, o susto foi grande. “Um bando de urubus bateu na asa esquerda, o avião balançou muito. Foi desesperador”.

O pouso e o desembarque dos clientes ocorreram normalmente, mas o avião precisou de vistorias necessárias. Em função do ocorrido, os voos AD 4100, AD 2618 (Belém/São Luís do Maranhão) e AD 2602 (São Luís do Maranhão/Belém) foram cancelados.

Em nota, a Azul afirma que os Clientes impactados pelos cancelamentos receberam toda a assistência necessária da equipe local, conforme prevê a Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Ainda de acordo com a empresa, os clientes foram “reacomodados em outros voos da empresa. A companhia lamenta eventuais aborrecimentos ocorridos e ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações”, finalizou o documento. (Portal Debate, com Roma News e G1/Pará)

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