Regional de Marabá aponta redução de 55% no atendimento a motociclistas acidentados

O estudo realizado pela unidade é referente ao primeiro semestre de 2021. Profissionais do hospital celebram o resultado, mas reconhecem a necessidade de mais conscientização no trânsito
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Um importante levantamento realizado pelo Hospital Regional do Sudeste do Pará – Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá, aponta uma redução de 55% nos atendimentos às vítimas de acidentes com motocicletas no primeiro semestre de 2021. Os dados são em comparação com o mesmo período do ano passado.

O estudo foi realizado pelo Serviço do Prontuário do Paciente (SPP), setor do HRSP que controla e processa todas as informações, dados sociais e clínicos dos pacientes atendidos e internados na unidade.

De acordo com o levantamento, 165 vítimas de acidentes com motocicletas foram atendidas na unidade no período de janeiro a junho em 2021. No ano passado, na comparação com o mesmo período, o HRSP promoveu assistência  a mais que o dobro de vítimas desse tipo de acidente, totalizando 367 pacientes.

Para Katiana Rios, coordenadora do SPP, a pandemia foi o principal motivo para a queda dos atendimentos. “O levantamento traz um reflexo da Covid-19, principalmente se compararmos o atendimento com 2019, quando atendemos 528 vítimas no primeiro semestre daquele ano”, diz.

O diretor Técnico do Regional do Sudeste do Pará, o médico Cassiano Barbosa, afirma que apesar da redução nos atendimentos muitos acidentes poderiam ser evitados se os condutores observassem com mais atenção a segurança no trânsito.

“Muitos motociclistas insistem em pilotar sem capacete, em alta velocidade, desrespeitando a sinalização e até mesmo sob o efeito de bebidas alcoólicas”, ressalta. O diretor destaca que os acidentes com motos acabam sendo ainda mais perigosos devido as quedas e traumas provocados.

“Os traumas mais comuns provocados pelos acidentes envolvem cabeça e os membros inferiores, principalmente perna, pé e tornozelo”, explica.

No entanto, o profissional reforça que as lesões também envolvem geralmente as mãos e o punho, pois são utilizados como um ato instintivo do condutor para amenizar a queda e proteger o corpo no momento da colisão. “Mesmo não sendo obrigatório por lei, uso de luvas pode evitar arranhões, fraturas e até perda de movimentos”, acrescenta.  (Agência Pará)

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