Vinícius Nogueira Gatti, de 32 anos, principal suspeito de matar o acadêmico Fabbllu Ohara de Lima Gonçalves, 30, na noite de quarta-feira (29) com um tiro disparado na cabeça, continua foragido. Em ligação para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) logo após o crime, o homem confessou que atirou na vítima, de forma acidental, e, em seguida, pediu uma ambulância para socorrer o rapaz, mas fugiu do local, deixando o imóvel trancado.
Durante a tarde de ontem (30), a Reportagem do Portal Debate Carajás esteve na rua Fortunato Simplício Costa, no bairro Novo Horizonte, local do crime, buscando informações reais sobre o ocorrido.
De acordo com vizinhos, os amigos começaram a se reunir, chegando aos poucos, por volta das 17h. Ainda durante a tarde, seis pessoas publicaram uma selfie em volta de uma mesa repleta de latinhas de cerveja e um litro de whisky nas redes sociais.
Testemunhas afirmaram que, por volta das 20h, ouviram o disparo de arma de fogo e presenciaram vários indivíduos saindo da casa, entrando em carros e fugindo. Entre eles, estava o principal suspeito, Vinícius Gatti.
Na ocasião, um dos rapazes teria proferido, em voz alta, a seguinte frase: “Eu avisei que essa brincadeira com arma daria merda!”.
Questionados sobre se a vítima teria ficado trancada e agonizando, os vizinhos responderam que esse triste fato ocorreu. Antes de morrer, Fabbllu Gonçalves ainda teria balbuciado o nome de Vinícius Gatti.
Filho de uma conceituada médica de Marabá, o suspeito deve se apresentar em breve. O crime chocou a cidade de Marabá. O Departamento de Homicídios já ouviu várias pessoas presentes na cena do crime e continua à procura de Vinícius Gatti para ouvir a versão dele sobre o ocorrido e decidir se pedirá ou não a prisão dele.
Debate Carajás
