Aluno é “moído” a socos e pontapés por seis colegas em escola particular de Marabá

Agressões teriam ocorrido por volta de 11h, da última sexta-feira (22/9/23), em uma grande escola particular, localizada no Núcleo Cidade Nova. Os valentões trazem o “sobrenome” de famílias tradicionais e grandes empresários da Terra de Francisco Coelho.
Foto: Reprodução/Ilustração

MARABÁ (PA) – Na manhã desta quarta-feira (27), chegou à redação do Portal Debate a denúncia de uma suposta “sessão de espancamento” cometida por seis alunos contra um estudante da 6ª série do Ensino Fundamental, pertencente a uma família não muito abastarda, por volta de 11h, da última sexta-feira (22/9/23), em uma grande escola particular, localizada no Núcleo Cidade Nova, em Marabá, no sudeste do Estado do Pará.

De acordo com os denunciantes (pais de outros alunos), no dia da situação análoga ao crime de agressão física e tentativa de homicídio, a escola estava realizando os jogos estudantis internos em seu ginásio poliesportivo. Os alunos agressores teriam se aproveitado da ausência do professor na sala de aula, trancaram o “alvo” no ambiente educativo e iniciaram a selvageria com socos, tapas e pontapés até a chegada de socorro devido aos gritos do estudante espancado.

Segundo a denúncia, a pequena vítima ficou bastante machucada. O fato teria sido levado ao conhecimento da direção da escola particular que teria aplicado uma leve suspensão nos seis agressores e encaminhou os alunos para o serviço de psicologia da própria unidade de ensino. As medidas pedagógicas e punitivas teriam revoltado os pais de outros alunos, porque os integrantes do bando trazem o “sobrenome” de famílias tradicionais e grandes empresários de Marabá.

O nome da vítima, agressores e escola particular não foram mencionados na matéria por se tratar de crianças e adolescentes, conforme prevê o Artigo 247, da Lei nº 8.069/90, conhecida como Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A reportagem tentou contato, via telefone e enviou mensagem por aplicativo, disponibilizados no site da unidade de ensino, porém não houve resposta. O espaço fica aberto para futuras manifestações da escola particular.

Como dizia minha avô, se essa horrenda agressão tivesse ocorrido em uma escola pública, “o mundo já teria vindo abaixo”, mas como foi em colégio de rico, “tudo continua como dantes no quartel de Abrantes”, ou seja, o suposto escândalo foi “empurrado para baixo do tapete”. De acordo com testemunhas, “taca para dar em 10, a vítima levou sozinha”. Os elementos seriam “filhos de papaizinho” e sem nenhum medo de uma punição mais severa por parte da escola.

No entanto, com base no ECA, cabe à Polícia Civil (PC); Ministério Público do Pará (MPPA) e 6ª Vara Cível da Infância e Juventude da Comarca de Marabá tomarem as providências necessárias para responsabilizar os agressores, proteger a vítima e investigar a conduta da escola particular da Terra de Francisco Coelho, pois o “pau que bate em Chico, bate em Francisco”.  (Portal Debate)

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