Alepa debate alta dos preços do açaí no Pará

Comissão de Defesa do Consumidor convocou reunião extraordinária para discutir sobre a atual crise do açaí, na próxima quarta-feira (28), a partir de 15h, na sala dos Ex-presidentes na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa)

O Presidente da Comissão de Direitos Humanos, Defesa do Consumidor, dos Direitos das Pessoas com Deficiência, da Mulher, da Juventude, da Pessoa Idosa e Minorias, deputado Bordalo, realizará uma reunião extraordinária para discutir sobre a atual crise do açaí, na próxima quarta-feira (28), a partir de 15h, na sala dos Ex-presidentes na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa).

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE-PA) apontou que em janeiro o litro do açaí do tipo médio teve um reajuste de 9,84%, em comparação com dezembro de 2023. Um balanço comparativo dos últimos 12 meses (janeiro/2023-janeiro/2024) verificou que o litro do produto obteve uma alta de 9,29%. Ainda segundo a pesquisa, o preço ficou em uma média de R$19,82 no último mês do ano passado, mas alcançou os R$21,77 em janeiro deste ano.

O Dieese-PA também identificou diferenças de preços entre feiras, supermercados e pontos de vendas espalhados pela cidade. Na última semana do mês de janeiro/2024, o litro do açaí do tipo médio foi encontrado com os seguintes preços: nas feiras livres oscilaram entre R$12,00 a R$18,00; já nos supermercados oscilaram entre R$26,00 a R$29,99.

Com a alta de preços no mercado local, o Pará é considerado o maior produtor de açaí do Brasil, respondendo por 94% da produção brasileira, com 1,6 milhão de toneladas em 2022.

De acordo com os dados da Produção Agrícola Municipal (PAM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o Pará liderou a produção nacional de cinco importantes culturas: abacaxi, açaí, cacau, dendê e mandioca. Mas foram as produções agrícolas do açaí e do dendê que colocaram o Pará no topo da produção quando comparado com outras unidades federativas do Brasil.

O açaí teve uma produção de 93,87% e o dendê 98,27%, o que significa que a produção nacional de dendê é quase toda registrada em solo paraense. O calendário agrícola do IBGE toma por base o ano de 2022.

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