Águia desmente calote na estreia do Parazão

Presidente do clube afirma que informação de calote é fake news, mas é contrariado pela FPF | Foto: Jordão Nunes

Logo após a publicação da matéria sobre o jogo Águia 3 x 2 Tuna, bastante acessada e compartilhada entre os torcedores na manhã desta terça-feira (2), o presidente do clube de Marabá, Sebastião Ferreira Neto, o Ferreirinha, entrou em contato com repórter do Portal Debate Carajás pedindo esclarecimento sobre as palavras do árbitro Raymar Klemer Rezende Ferreira na súmula remetida à Federação Paraense de Futebol (FPF).

Ferreirinha alega que a informação de calote – veiculada não só pelo Debate Carajás – nada tem a ver com o que o árbitro escreveu no documento. O presidente do time de Marabá vai além ao declarar que este repórter foi tendencioso na escolha do título da matéria visando a sujar a imagem do Águia, o que não é verdade.

O árbitro, na súmula, registrou a animosidade do chefe da delegação da Tuna Luso, Fernando Vinícius da Paz Pacheco, que invadiu o gramado ao término do jogo para criticar o trabalho do profissional. Ele também fez constar que não houve pagamento das quotas ao fim do jogo, o que seria procedimento de praxe: “Relato que não houve pagamento das quotas do quarteto de arbitragem, analista e delegado da partida. Houve somente o pagamento da diária e transporte dos mesmos”.

Ferreirinha dá a versão do Águia sobre os fatos: “O que aconteceu, na verdade, é que o pagamento não foi feito na hora para o árbitro porque a Federação tem um recurso pra passar pro Águia, e a quota da arbitragem ficou acordado, inclusive com a Federação, pra que a Federação passasse agora, hoje – e deve ter pagado o árbitro hoje – que foi um acordo feito, tendo em vista que a Federação tinha um recurso pra passar pra gente. Não teve nada a ver com calote. Enquanto eu for presidente do Águia, o Águia jamais vai dar calote em alguém”.

Isto é, o pagamento seria efetuado pelo Águia, por meio da FPF, em momento posterior, e a equipe de arbitragem possivelmente sabia disso, mas registrou no documento que não havia recebido porque é o procedimento padrão.

Em nota enviada a veículo da capital, porém, a FPF penhora que “o clube mandante é o responsável pelos pagamentos das despesas do jogo” e que o Águia até o momento só pagou parcela do que é devido, devendo repassar o restante à Federação. (Portal Debate Carajás)

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