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Adesivo ‘aceitamos xerecard’ em veículos de app revolta em Marabá

Adesivo faz menção a uma música que sugere sexo como pagamento de serviços. Uber e 99 silenciaram a questionamentos do Portal Debate Carajás

Vinícius Soares por Vinícius Soares
21 de fevereiro de 2021 | 15:41
em Notícias, Opinião
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Adesivo ‘aceitamos xerecard’ em veículos de app revolta em Marabá

Supostos motoristas de aplicativo de Marabá e Parauapebas circulam com adesivo como este, que é vendido na internet | Foto: Ilustração

Veículos que, em princípio, trabalham com transporte por aplicativo em Marabá e Parauapebas começaram a circular, nos últimos dias, com um adereço no mínimo incomum. Ele tem a inscrição ‘aceitamos xerecard’ e remonta ao refrão de uma música de funk que sugere sexo como pagamento de serviços. A composição virou hit na pandemia e ganhou lugar na marca de uma conhecida rede de cartões. A iniciativa de parcela dos motoristas gerou reações na internet.

A recepcionista Simone Lima de Carvalho, 32, denuncia a atitude dos profissionais do transporte. Ela narra que, ao solicitar uma partida em aplicativo da Folha 27, no Núcleo Nova Marabá, para o Bairro Liberdade, na Cidade Nova, foi surpreendida com o adesivo entre as opções de pagamento.

“Enquanto usuária de aplicativos há anos, eu me senti violada em meus direitos na condição de mulher. Um grande desrespeito conosco. Esse adesivo convida ao abuso e à violência. Será que esses motoristas não têm mãe ou filha?”, questiona-se.

Outra que enfrentou situação semelhante foi a acadêmica Bruna Letícia Santos, 21. Mesmo jovem e adepta do estilo funk, ela critica a decisão de motoristas do gênero masculino de utilizar o adesivo no serviço.

“Solicitei um veículo no aplicativo para ir com meu namorado ao shopping e, ao entrar com o adesivo fixado na porta, o desconforto foi enorme. Não falamos nada ao motorista para não soar arrogante. Também não queríamos ser mal avaliados por ele. É desrespeitoso. Motoristas homens estão se utilizando do refrão de uma música libertadora, cantada por uma mulher negra e LGBTI, para promover o abuso sexual”, sustenta.

Já em Parauapebas, circula na internet o relato de uma passageira com reserva de nome que se deparou com o carro de um serviço por aplicativo com o rumoroso aderente.

“Existe uma música que foi lançada agora que é uma tal de ‘xerecard’. Até aí, tudo bem, mas ontem vi uma cena que me deixou indignada: um veículo de aplicativo estava com um adesivo dizendo que aceita xerecard como pagamento colado atrás do carro. Se ele quiser usar no carro de forma particular, tudo bem, mas prestar serviços e dizer que aceita isso em ambiente de trabalho é demais. Uma falta de vergonha na cara”, repudia.

A declaração segue: “No carro entram mulheres casadas e moças solteiras. Quero saber como fica o coração de um pai ou mãe ao ver que o carro que a filha pediu para ir à escola, por conta do clima chuvoso, porta esse adesivo. Um cidadão, se é que posso chamar isso de cidadão, coloca um trem desses atrás do carro e você acha que ele quer o quê?”, indaga. “Aí vem o cara dizer que é uma brincadeira. Brincadeira nada, isso é uma falta de respeito com todas as mulheres de Parauapebas”, finaliza.

Procurada por repórter do Portal Debate Carajás, a presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher (Comdim) de Marabá, Cláudia Cilene Alves Araújo, ponderou que o adesivo ofende a honra das mulheres. Ela também já fez o mesmo flagrante nas ruas da cidade e adianta que medidas estão sendo tomadas de modo a reverter o cenário de desrespeito.

“Já encaminhei às associações de transporte por aplicativo a Lei Municipal Somos Todos Maria da Penha, mas farei uma carta circular para que os mesmos possam refletir sobre tamanha falta de respeito aos seus usuários, principalmente nós mulheres”, promete.

Os termos de uso dos aplicativos de transporte elencam uma série de medidas que podem ser adotadas tanto pelo passageiro quanto pelo condutor de forma a garantir a melhor experiência no serviço. Uma medida imediata que o passageiro pode tomar, caso observe o adesivo, é denunciar o motorista à plataforma, que fica responsável por analisar as alegações e punir à altura da má conduta.

A Reportagem pediu posicionamento, via e-mail, sobre os casos relatados nesta matéria às empresas Uber e 99, mas até a publicação o silêncio era a resposta.

O adesivo

Ao pesquisar por ‘aceitamos xerecard’ na internet, o leitor encontra uma série de anúncios de adesivos em lojas virtuais. O primeiro resultado leva ao site do Mercado Livre. Por lá, duas unidades do polêmico colante estão sendo vendidas a R$ 15,90 – R$ 7,95 a unidade. Já em outro site, o Elo7, cinco unidades saem por R$ 28,99 – R$ 5,70 a unidade.

Quanto mais unidades, mais barato fica o produto. O site Sete Decoração, por exemplo, anuncia dez adesivos por R$ 37,77 – R$ 3,77 a unidade. E ainda oferta de brinde dez adesivos para cartão. O estoque do vendedor contém 4.981 unidades do produto. Haja carro a ser adesivado.

Até mesmo o site das Lojas Americanas anuncia a venda dos polêmicos adesivos. Uma unidade está saindo a R$ 11,48, além do frete que é dramático para a Região Norte. O adesivo mede 11 centímetros de comprimento e 8 de altura. (Vinícius Soares/Debate Carajás)

Tags: 99AplicativosBrasilDesrespeitoMarabáMulheresParáParauapebasUber

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