​Acusado de homicídio é condenado a seis anos de prisão em Xinguara

O crime ocorreu no dia 2 de agosto de 2020, na casa de um homem identificado como Wenderson Souza Nunes, conhecido da vítima e do réu. Na ocasião, ambos estavam na companhia de outros amigos e todos ingeriam bebida alcoólica.
Créditos: Reprodução

Nesta quarta-feira (8), Cleudivan Pereira da Silva, foi condenado a seis anos de prisão, pena a ser cumprida inicialmente em regime semiaberto. Ele foi considerado culpado pelo crime de homicídio simples, praticado contra Thiago Lima Jaime, morto a facadas em agosto de 2020. A sessão de Tribunal do Júri ocorreu em Xinguara, no sudeste do Pará, e foi presidida pelo juiz Wanderson Ferreira Dias.

Na sentença, o juiz concedeu o direito do sentenciado apelar da decisão em liberdade. A decisão acolheu parcialmente a​​ acusação do promotor de justiça Luiz da Silva Souza, que atuou no júri. Em sua manifestação, o promotor sustentou a acusação em desfavor do réu de ser autor de homicídio qualificado, pelo uso de recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima, com pena prevista de 12 a 30 anos.

Por maioria dos votos, os jurados acolheram o entendimento dos advogados Antônio Edson Silva e Carla Pereira Ramos de que a qualificadora não se aplicava ao caso concreto, reconhecendo que o réu cometeu homicídio simples, com pena prevista de seis a doze anos.

Durante o interrogatório, o réu confessou o crime e alegou que efetuou as facadas para se defender da vítima que teria lhe ameaçado com canivete. Porém, a alegação do acusado não foi confirmada pelos depoimentos das testemunhas que estavam na casa onde ocorreu o crime.

O caso

O crime ocorreu no dia 2 de agosto de 2020, na casa de um homem identificado como Wenderson Souza Nunes, conhecido da vítima e do réu. Na ocasião, ambos estavam na companhia de outros amigos e todos ingeriam bebida alcoólica.

Em dado momento, a vítima e o réu passaram a discutir, ocasião em que Cleudivan, de posse de uma faca, desferiu dois golpes nas costas de Thiago, que correu e chegou a pular o muro da casa vizinha, porém perdeu as forças e foi a óbito no local. O réu ficou preso por mais de 10 dias. Posteriormente, foi colocado em liberdade. (Com informações de O Liberal)

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