Na manhã desta sexta-feira (25), um grupo de manifestantes que ocupavam áreas da Terra Indígenas (TI) Ituna-Itatá e Lajes interditou a estrada de acesso ao aeroporto de Altamira, no sudoeste do Pará. Os integrantes do movimento protestam contra o Ministério Público Federal (MPF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por conta das ações de retirada deles da área, que é considerada a terra indígena mais devastada do país.
Em 2011 foi proibida a presença de invasores na área e as ações para retirada de quem insiste em voltar para a TI são frequentes pelo Ibama, assim como o MPF está atento e agindo para que as determinação sejam cumpridas. Nas operações, para evitar que os invasores voltem, os fiscais do Ibama ou policiais federais queimam os barracos, maquinários e outras estruturas encontradas.
De acordo com os manifestantes, essas ações são “massacre” contra eles. “Nesta quinta-feira (24) mesmo foram queimadas casas, maquinários e destruídas lavouras na comunidade. Eles estão massacrando as famílias”, disse uma manifestante.
O grupo afirma que irá seguir com as manifestações, iniciadas nesta quinta-feira, até que seja recebido por representantes do Ibama e Ministério Público Federal. A Ituna-Tatá fica entre os municípios de Altamira e Senador José Porfírio. (Com informações do Native News)