Morte de protético completa um ano sem ninguém ser preso em Marabá

Família da vítima cobra posicionamento Justiça para punir os culpados pelo atropelamento irresponsável no Rio Tocantins.
Valdicleison morreu há um ano - Crédito: Redes sociais

O domingo 22/8/2021 foi recheado de lembranças por parte de familiares e amigos de Valdicleison Lopes de Oliveira, 31 anos, morto, ao ser atropelado por uma ‘moto aquática’, conhecida popularmente como “Jet Ski”, no Rio Tocantins, próximo à Colônia de Pescadores Z-30, no dia 22/8/2020, na Orla de Marabá, no sudeste do Pará.

Naquele 22 de agosto de 2020, durante a noite de sábado, Valdicleison e familiares estavam acampados na praia do Tucunaré, tradicional e atravessavam o Rio Tocantins em uma “rabeta” que foi atingida pela moto aquática, matando o protético na hora. Depois do acidente, como era noite, a moto aquática desapareceu.

De acordo com o delegado Vinícius Cardoso, titular da 21ª Seccional Urbana, as investigações concluíram que Lorena Andrade Ribeiro Leão era a pessoa que pilotava a moto aquática no momento do acidente, não um irmão dela como se chegou a especular na época do acidente.

No dia 27/8/2020, veículo  aquático foi encontrado em uma Garagem de Lanchas, localizada na Rua Transmangueira, não muito longe do trágico acidente, próximo ao bairro Santa Rosa. Um mês depois da tragédia, o inquérito foi encaminhado para o Poder Judiciário, mas não existe mais nenhum registro público sobre tramitação do processo criminal.

Durante as investigações, a família de Valdicleison Oliveira, bastante humilde, denunciou que estaria sofrendo ameaças veladas para que ninguém comparecesse para depor no processo, dado o poderio econômico da Lorena Leão em Marabá. (Portal Debate Carajás)

Veículo apreendido após o acidente
Moto aquática foi apreendida em Marabá – Crédito: Reprodução

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