8 de março reforça debate sobre participação da mulher na política

Foto: Reprodução

O dia 8 de março é historicamente uma data política e em ano eleitoral, cabe uma reflexão importante sobre a participação feminina na política.

Em 2022, a conquista do voto do feminino completa 90 anos e é uma importante ferramenta na luta pela equidade entre os gêneros.

Só no estado do Pará, há 2,8 milhões de mulheres votantes segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e cerca de 85 mil, devem votar pela primeira vez nas eleições de 2022.

Apesar dos números, essa participação no cenário político ainda é considerada baixa, principalmente na ocupação de cargos. Apenas 15% do Congresso Nacional é ocupado por mulheres.

Nas últimas eleições municipais, entre candidatos à Prefeitura de Belém, nenhuma mulher. Na história do Brasil, apenas uma chegou à Presidência e sofreu impeachment.

Os partidos políticos são atores fundamentais nessa realidade, contribuem tanto para exclusão quanto para inclusão das mulheres e podem ser grandes aliados na diminuição das desigualdades de gênero na política.

Porém, especialistas descrevem que existe na política eleitoral, principalmente quando se trata de cargos mais altos, um comportamento avesso a riscos, o que faz com que as lideranças partidárias privilegiem no recrutamento candidatos que já tenham experiências eleitorais relevantes. Como a política é, historicamente, um ambiente majoritariamente masculino, as mulheres são prejudicadas por essa lógica.

Outro ponto discutido em mesas de debates é a não aplicabilidade eficiente dos recursos obrigatórios para fomento da inclusão feminina na política, além disso, são poucos os partidos abertos às mulheres em suas próprias estruturas internas de poder. (Com Roma News)

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